NOMEADO
Batida
Pedro Coquenão, nascido no Huambo e crescido nos arredores de Lisboa, tem criado e desenvolvido trabalho com Rádio, Música, Dança, Artes Visuais e Plásticas sob o nome de Batida.
O que em 2007 começou por ser o nome de um programa rádio, emitido na Antena 3 e RDP África, onde partilhava as novidades da cena “Afro Eletrónica”, rapidamente passou a nome para um universo artístico que tem desenvolvido, com discos editados pela Britânica Soundway Records, remisturas e colaborações com artistas favoritos, como os Konono N1 ou Damon Albarn e shows apresentados em palcos por todo o mundo!
Depois de uma edição nacional em 2009 com o apoio da Antena 3 e apontada por António Pires como “um dos discos mais relevantes feitos em Angola e Portugal”, em 2012 foi escolhido como o primeiro novo artista da referencial Britânica Soundway Records, tendo conquistado elogios nos media nacionais e internacionais. “Pode muito bem ser um disco que muda a cena electrónica Africana no século XXI” disse a Songlines e o Público chamou-lhe “ideia de génio“.
Por cá já atuou no FMM Sines, Super Bock Super Rock, Mexefest, Casa da Música, Boom, Med, Bons Sons, Rock Nordeste, Iminente, Serralves ou no Festival Nos Alive, em Lisboa, onde o seu show foi considerado o melhor dessa edição e um dos melhores na Europa nesse ano pela revista Les InRockuptibles.
Fora de Portugal, o seu show foi apresentado no Summerstage, em pleno Central Park, no Lincoln Center e no globalFEST, também em Nova Iorque, no Kennedy Center em Washington D.C., duas vezes no Glastonbury, Roskilde, Pitch, Lowlands, Eurockéennes, Les Suds à Arles, Transmusicales, Eurosonic, Womex e no Womad Festival, onde foi descrito como “Fantástico” pelo The Guardian.
Na web foi o primeiro artista Luso-Angolano a protagonizar uma sessão do Boiler Room, onde já esteve mais cinco vezes. Duas vezes em Londres, duas vezes em Lisboa e uma em Paris.
Pedro Coquenão é parte habitual do alinhamento do show do Africa Express, o projecto de Damon Albarn, onde actuou com o próprio, Michael Kiwanuka, Jah Wobble, Nick Zinner, entre outros. Foi também para o disco de estreia do vocalista dos Blur que fez a remistura de “Heavy Seas Of Love”. Em 2014 fez a primeira parte da Tour Europeia de Arenas de Stromae.
Em Fevereiro de 2015 recebeu os Konono Nº 1 na sua garagem onde gravaram o novo disco “Konono Nº1 meets Batida“. Editado em Abril de 2016 e alcançou o #1 na CMJ, a tabela das Rádios Universitárias dos Estados Unidos.
Em 2016 incluiu passagens por São Paulo, Paris, Londres, Nova Iorque, Nairobi, Lisboa e Porto, a estreia na Colômbia com um DJ Set no Festival Detonante, em Bogotá, e o regresso a Nova Iorque para um magnífico show no Lincoln Center onde foi comparado a George Clinton, Iggy Pop e Rachid Taha.
Em 2017 começou com uma memorável estreia em Washington D.C. no Kennedy Center, a que se seguiu a apresentação no globalFEST, para o qual Batida foi escolhido para encerrar o dia de concertos dos 12 artistas selecionados este ano, sendo apontado pela NPR como uma Top DIscovery.
Ainda em Janeiro voou para a Holanda para se apresentar pela terceira vez no Festival Eurosonic, com um o flop The Almost Perfect DJ, a performance que preparou e estreou na primeira edição do Festival Iminente, um festival com a curadoria do artista plástico Vhils que teve em Julho de 2017 a sua primeira edição em Londres, da qual Batida voltou a fazer parte.
Em 2018 foi convidado por Gilles Peterson, que já tinha escolhido o seu disco de estreia homónimo como um dos discos de 2012, para participar na rubrica Music and Words do seu programa na BBC6 Music, descrevendo-o da seguinte forma:
“It’s just on another level in terms of how he presents his show, how he approaches his music making, whether he is Djing or performing live, or adding visuals, philosophically just how he goes about his business.”
Em 2020, depois de um Alojamento Artístico Local na Casa Independente onde expôs, estreou o musical IKOQWE e emitiu a sua Rádio Normal, passou o período de confinamento a criar novos conteúdos, de onde se destacam a participação especial no The Roots Africa Day, um especial para o Parlamento Europeu e outro para Worldwide FM de Gilles Peterson onde mantém uma residência.
Em 2021 apresenta o seu novo projecto IKOQWE que inclui um Musical, Banda Sonora e uma Curta Metragem de nome “O Princípio, o Meio, o Fim e o Infinito”, estreada no Padrão dos Descobrimentos e parte da Seleção do Indie e do Womex. Neste ano também apresentou a sua primeira peça plástica de grandes dimensões com parte do África 2020 em Bordéus.
Em 2022 começou o ano com o anúncio de um novo single com Mayra Andrade, “Bom Bom”. Em Outubro lançou o novo álbum Neon Colonialismo. Estreou a sua nova curta “Batida apresenta: The Almost Perfect Dj” no Festival IndieLisboa e Womex 22. E a sua primeira peça como encenador “Um Dj + Um Microfone”, protagonizada pelo actor Manuel Moreira e com o apoio da Mala Voadora.
NOMEAÇÕES
Prémio Lusofonia