NOMEADO
Tiago Matias
Natural de Aveiro, Tiago Matias finalizou em 2002 o Curso Complementar de Guitarra Clássica no Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian, obtendo a classificação de 20 valores no exame final de guitarra. Concluiu em 2005 a licenciatura em Guitarra na Escola Superior de Música de Lisboa. Como bolseiro do programa Erasmus, estudou no Real Conservatório Superior de Música de Madrid durante o ano lectivo 2003/2004.
Foi galardoado em vários concursos de guitarra, destacando-se entre eles o 3o prémio no Concurso Legato (Porto, 2000) e o 1o prémio no “Música en Compostela” (Santiago de Compostela, 2004).
Como alaudista e guitarrista, colabora regularmente com “Orquestra Sinfónica Portuguesa”, “Ludovice Ensemble”, “Sete Lágrimas” e “Orquestra Barroca da Casa da Música”, entre outros. Gravou 13 discos com alguns destes grupos e tocou nas melhores salas de concerto e festivais de música de 15 países na Europa e Ásia.
Paralelamente à carreira de instrumentista, como cantor, integrou o Officium e Vocal Ensemble. Dirigiu também coros e orquestras, destacando-se de entre eles o Coro da Sé de Aveiro (1999 a 2012) e o Coro e Orquestra de Câmara da Bairrada (2004 a 2018), que teve o seu primeiro registo discográfico em 2014 – “Natal Português”.
Em 2012, com Filipe Faria, fundou o Noa Noa, grupo que edita em 2014 “Língua”, o seu primeiro registo discográfico que é o disco de música erudita mais vendido em Portugal nesse ano. Seguiram-se “Língua 2”
(2015), “En la mar” (2016) e “Palavricas d’amor” (2017).
Em 2021 gravou e editou o primeiro disco a solo – Cifras de Viola – com obras inéditas do Manuscrito Musical 97 da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra.
Como pedagogo, orientou masterclasses de alaúde e guitarra, leccionando as mesmas disciplinas no Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian, Escola de Artes da Bairrada e Conservatório Nacional
(Lisboa).
É director do Quartel das Artes (Oliveira do Bairro) desde janeiro de 2018 e doutorando em Estudos
Artísticos pela Universidade de Coimbra desde 2021.
NOMEAÇÕES
Melhor Álbum Música Clássica/Erudita