NOMEADO

Os Músicos do Tejo

Fundado em 2005 e dirigido por Marcos Magalhães e Marta Araújo, o agrupamento Os Músicos do Tejo tem desenvolvido um percurso assinalável no panorama europeu da música antiga. O seu trabalho tem sido orientado por dois eixos complementares: dar a conhecer obras do património musical português inéditas ou pouco acessíveis, mas também desenvolver projectos inovadores e  transdiciplinares, com artistas actuais, com vista a reflectir criativamente sobre a música e o seu papel na sociedade de hoje.

No seu já extenso percurso, produziram cinco óperas em parceria com o CCB (La Spinalba, Il Trionfo d’ Amore, Lo Frate ´Nnamorato, Le Carnaval et la Folie, e Paride ed Elena), apresentaram-se em inúmeros concertos em Portugal e no estrangeiro (em locais tão variados como Lisboa, Porto,  Évora, Mafra, Castelo Branco, Vigo, Brest, Paris, Goa, Sastmala, Madrid e Praga, entre outros) e gravaram seis CD’s: Sementes do Fado (2008), As Árias de Luísa Todi (2010), La Spinalba (2011), Il Trionfo d’Amore (2015), From Baroque to Fado (2017) e Il Mondo della Luna (2020). 

Desde 2011, têm gravado exclusivamente para a editora Naxos que assegura uma distribuição mundial. Todos os CD’s tiveram excelentes críticas no âmbito nacional (Público, Diário de Notícias, Expresso, JL, entre outros) e internacional (Diapason, Classica, Opera, Songlines, Ritmo, Scherzo, Forum Opera, Klassik, Musicweb, Merker, entre outros). Il Trionfo d’Amore foi nomeado na Bestenliste do prestigiado Preis der Deustschen Schallplattenkritik.

Também na Fundação Calouste Gulbenkian, Os Músicos do Tejo têm apresentado vários concertos, dos quais se destacam Dido e Eneias de Purcell, As Filhas do Fogo (em colaboração com o realizador Pedro Costa) e Do Barroco ao Fado, com Ana Quintans e Ricardo Ribeiro. Estes dois últimos programas têm tido várias apresentações noutros locais, dos quais se destaca a apresentação de ambos em Madrid: na Cineteca de Madrid e no Auditorio Nacional de Musica

Em Portugal, participaram em diversos eventos, tais como o Festival Internacional de Música de Varzim, CisterMúsica em Alcobaça, Natal em Lisboa/Egeac, Festival das Artes de Coimbra, Música nos Claustros/Eborae Musica, Ciclo Ciência na Música – Tejo no Thalia, entre outros. Em 2017, Os Músicos do Tejo obtiveram grande sucesso no Festival de Herne, num concerto com a participação de Joana Seara e João Fernandes que teve transmissão directa na rádio clássica alemã WDR3. 

No âmbito do reavivar do património musical português, apresentaram, em 2018, a ópera ao gosto portuguez As Guerras de Alecrim e Mangerona (Cistermúsica e Artemrede) e a oratória La Giuditta de F.A. Almeida na TMSR.

São de destacar, também, programas de concerto fora dos modelos convencionais que cruzam a música com o teatro, história e literatura como sejam Veneza e os Limites da Moralidade com a atriz Luísa Cruz (Dias da Música, Évora e Teatro Nacional São João, no Porto) e To Play or Not to Play (Teatro Thalia, Castelo Branco, Dias da Música), um programa em torno de Shakespeare, com João Fernandes como cantor e actor, que será editado em DVD este ano.

Projectos futuros de assinalar são a apresentação, este ano, no Festival de Almagro em Espanha, Festival de Marvão, Festival das Artes de Coimbra e digressão de As Filhas do Fogo (Festival Boca em Lisboa e Faro, Festival Porto/Post/Doc). 

 

Os  Músicos  do  Tejo  têm  o  apoio da DGartes, da  Câmara  Municipal  de  Lisboa  e  da  Biblioteca  Nacional  de Portugal.