NOMEADO
Sara Correia
“Occasionally, a new voice reminds us that traditional fado is still very much alive. (…) Sara Correia is such a voice.”
**** in Songlines
“Diz que nasceu para isto e é difícil duvidar”
**** in Público
“A Sala explode em aplausos quando chega a vez de Sara Correia”
In Visão
“Outra coisa que não falta a Sara Correia: muita pinta”
In Observador
“O seu álbum homónimo e de estreia mostra o seu talento como intérprete, com uma voz poderosa e carismática que projeta a intensidade, a essência e a paixão do fado.”
In World Music Central.org
“A sua voz tem muito poder e não há dúvida que Sara Correia tem um talento sério.”
In Entertainment Focus
“A sua voz rouca de alto-contralto ainda projeta a intensidade das raízes da música que ela cresceu a ouvir”
In All About Jazz
Desde muito cedo que Sara Correia é presença habitual nas melhores casas de fado da cidade de Lisboa. E, por isso, canta com a propriedade e força de quem cresceu no fado.
Em setembro de 2018, editou o seu álbum de estreia, o homónimo “Sara Correia”. “Tenho uma identificação muito grande com os temas que constroem este disco, revejo-me em todas as histórias e elas definem-me enquanto fadista. Por isso, decidi intitulá-lo com o meu nome próprio”, explica a fadista.
Vive o fado desde criança. O facto de ter crescido numa família fadista ajudou-a que desde cedo vivesse rodeada de música e de músicos e a viver essa vida de uma forma bastante natural.
“Foi tudo tão rápido. Eu vou aos fados desde muito menina, tenho família fadista e comecei a cantar desde cedo”, lembra.
Ainda assim, houve um momento que foi particularmente marcante neste início de percurso e que a levou a decidir que se ia dedicar por inteiro ao fado. “Quando participei e venci a Grande Noite do Fado de Lisboa, senti que era isto que queria fazer”, recorda.
Sara Correia tinha apenas 13 anos quando se consagrou vencedora da Grande Noite do Fado e, logo de seguida, é convidada para cantar numa das casas de fado mais míticas da cidade, a Casa de Linhares. Aí teve o privilégio de cantar e aprender ao lado de grandes nomes do fado, nomeadamente Celeste Rodrigues, Jorge Fernando, Maria da Nazaré, entre outros. Todos eles “foram e serão sempre a escola de se ser fadista”, afirma Sara.
Aliás, para si a experiência da casa de fados é fundamental. “Pisar casas de fado é muito importante, obrigatória, a meu ver. É onde se ganha a mão do canto, onde ganhamos a nossa identidade, a encarar as noites após noites a cantar como a coisa mais séria da nossa vida. Todas as grandes fadistas de hoje e de sempre tiveram a casa de fados como raiz”.
Cresceu e aprendeu a ouvir Amália Rodrigues, “fadista inteira” que tanto a inspirou no caminho que traçou até hoje, em todas as suas vertentes, mas Sara Correia tem também como referências outras grandes vozes, como Fernanda Maria, Beatriz da Conceição e Hermínia Silva.
Ainda em 2018, o seu talento captou a atenção do realizador francês Joel Santoni, que a convidou a cantar o “Grito”, de Amália Rodrigues, para a sua série “Une famille formidable”.
Foi ainda convidada por Diogo Varela Silva a participar no seu próximo filme, “Alfama em Si”, retratando a Severa, personagem histórica que é um verdadeiro símbolo do fado, integrando um elenco composto por alguns dos melhores artistas portugueses.
“Sara Correia”, o primeiro álbum editado com o selo da Universal Music Portugal, foi criado em parceria com o produtor Diogo Clemente. Participaram nele músicos como Ângelo Freire – “que é sem dúvida um génio da guitarra portuguesa desta geração” –, o mestre Marino de Freitas no baixo, Vicky Marques nas percussões e Ruben Alves no piano.
Em Portugal a critica celebrou a estreia de Sara Correia e aplaudiram unanimemente aquela a quem chamaram a “grande voz da nova geração”. O álbum valeu-lhe, em 2019, duas nomeações na primeira edição dos prémios Play, os Prémios da Música Portuguesa, o Prémio Revelação da Rádio Festival, mais de 30 concertos e plateias rendidas em países como Espanha, Coreia do Sul, Noruega, Itália, Áustria, Ilhas Reunião e já em 2020 India, Bélgica, Holanda e Chile.
A sua estreia no Reino Unido dar-se-á dia 18 de abril, quando atuará na prestigiada Union Chapel, em Londres, no âmbito do Festival La Linea.
Em Setembro de 2020 é editado o seu segundo álbum de estúdio, de novo produzido e concebido em parceria com Diogo Clemente. Com o fado tradicional onde imprime o seu poder como ninguém, conviverão temas escritos e compostos para a sua voz, tornando-os Fados. É disso exemplo aquele que será o primeiro single do disco, “Chegou Tão Tarde”, com letra e música da jovem compositora Joana Espadinha. Carolina Deslandes, Luisa Sobral, António Zambujo – com quem canta em dueto no álbum – Jorge Cruz e o já citado Diogo Clemente são disso exemplo.
Os anos que se seguem serão de consagração para Sara Correia com concertos previstos em Portugal, Reino Unido, Espanha, EUA, Bélgica, Holanda, França, México e muitos mais.